Para que serve o cloro no tratamento da piscina?
O cloro é o coração do tratamento da piscina. Ele desinfeta, oxida impurezas e mantém um residual protetor para evitar o crescimento de algas e bactérias entre uma aplicação e outra.
Na Severino Piscinas, especialistas em piscinas de alto padrão, unimos construção, tratamento e manutenção. Isso nos permite prever problemas e ajustar o projeto para minimizar manutenções crônicas no pós-obra.
O que o cloro faz, exatamente?
- Desinfecção: elimina bactérias, vírus e micro-organismos patogênicos.
- Oxidação: quebra matéria orgânica (suor, cosméticos, folhas), reduzindo turbidez e cheiros.
- Residual: mantém proteção constante entre limpezas e banhos.
Cloro livre x cloro combinado
Cloro livre é o que realmente desinfeta (alvo: 1–3 ppm no uso diário). Cloro combinado (cloraminas) surge quando o cloro reage com amônia/matéria orgânica; causa cheiro forte e irritação. Para reduzir cloraminas, faça choque de cloro periodicamente.
pH e eficácia do cloro
O pH ideal é 7,2–7,6. Em pH alto, o cloro fica menos eficiente; em pH muito baixo, aumenta a corrosividade e a irritação. Ajuste o pH antes de dosar o cloro.
Formas de cloro e quando usar
- Hipoclorito de cálcio (65–70%): granulado; ótimo para choques e rotinas, eleva levemente a dureza cálcica.

- Hipoclorito de sódio: líquido; boa relação custo-benefício, instável ao sol; usado em dosadores.
- Dicloro/Tricloro: estabilizados; úteis para manter residual, mas elevar demais o ácido cianúrico (CYA) reduz a eficácia do cloro.
- Cloração salina: gera cloro in situ via eletrólise; prático e confortável.
Dosagens recomendadas
Rotina: manter 1–3 ppm de cloro livre. Em surtos de algas ou após uso intenso/chuvas, aplicar choque de cloro (≈ 10 ppm).
Tabela prática de dosagem (hipoclorito de cálcio 65–70%)
Volume (m³) | Para +1 ppm (g) | Para ~10 ppm (g) |
---|---|---|
20 | 30 g | 300 g |
30 | 45 g | 450 g |
40 | 60 g | 600 g |
50 | 75 g | 750 g |
Regra prática: ~1,5 g/m³ para elevar 1 ppm com hipoclorito de cálcio 65–70%.
Como aplicar com segurança
- Ajuste pH (7,2–7,6) e alcalinidade antes.
- Dissolva o cloro em um balde com água da piscina (quando aplicável) e adicione à água, nunca o inverso.
- Distribua ao redor da piscina com a bomba ligada.
- Use EPIs (óculos, luvas) e mantenha produtos separados (nunca misturar cloros diferentes).

Erros comuns que atrapalham o cloro
- pH fora da faixa → baixa eficácia do cloro.
- Filtração insuficiente → água turva e retorno de impurezas.
- Estabilizante (CYA) alto → “aprisiona” o cloro; considerar renovação parcial da água.
- Subdosagem crônica → algas recorrentes e cloraminas.
Integração com outros sistemas
Cloro pode ser combinado com ozônio (menor residual químico) ou produzido via cloração salina. O essencial é manter monitoramento regular e boa filtração.
FAQ
1) Cloro faz mal à saúde? Em níveis corretos, não. Irritações estão ligadas a desequilíbrio de pH/cloraminas.
2) Posso substituir cloro por ozônio? Ozônio melhora a oxidação, mas normalmente precisa de cloro residual.
3) Quanto cloro usar após chuva forte? Ajuste pH e faça um choque leve (5–7 ppm), filtrando 24h.
4) Qual a melhor forma de cloro? Depende do uso: hipoclorito de cálcio para choque/rotina; sal para automação; estabilizados para proteção solar controlada.
Conclusão
O cloro é insubstituível na maioria das piscinas por unir desinfecção eficaz, oxidação e residual. Com pH correto, dosagem adequada e filtração bem dimensionada, a água permanece segura e cristalina.
Com a Severino Piscinas — referência em construção, tratamento e manutenção — você tem um plano de cuidado que previne problemas e evita manutenções crônicas no pós-obra.